GGC (Google Global Cache)
Implementação do Google Global Cache
Os custos das ligações Internacionais são altos deste modo qualquer esforço no sentido de rentabilizar a capacidade existente constitui uma mais-valia para as Empresas Provedoras de Serviços Internet. A escassez de conteúdos nos sites alojados em Angola leva a que a maior parte do volume de tráfego venha do exterior do Pais consumindo cada vez mais a capacidade de banda internacional contratada a preços por vezes extremamente elevados. Sendo esta uma das preocupações mais importantes dos ISPs congregados na Associação Angolana de Provedores de Serviços Internet (AAPSI), foram iniciados contactos com a empresa Google Inc, dona do maior Site de Busca mais usado no mundo. Com o apoio da MSTelcom, membro fundador da AAPSI, foi recebido em Luanda o responsável da Google para África.
A proposta da Google é a implementação do Google Global Cache (GGC), serviço já em funcionamento em vários Países da região; como Kenya, Africa do Sul, Ilhas Mauricias, entre outros. Apôs avaliação dos serviços dos ISPs, a recomendação da Google é que as empresas Angola Telecom e a MSTelcom são os provedores Angolanos com maior tráfego para os sites da Google e em melhores condições de ser o Host do GGC em Angola. Ficou decidido que a MSTelcom reúne as condições para coordenar o Projecto, implementar o GGC Host e gerir os Serviços de GGC para os ISPs locais.
- Sumário Executivo
O Google Global Cache (GGC) permite que os ISPs forneçam conteúdos da Google, principalmente de vídeo, a partir da sua própria rede. Isto facilita o descongestionamento do tráfego internacional para os ISPs, constituindo uma optimização dos custos de acesso assim como uma melhoria substancial no fornecimento do acesso Internet para o utilizador final. A proposta de Implementação do Google Global Cache (GGC) , resume-se no seguinte: Implementação do Nó GGC no Datacenter da MSTelcom.
● Fornecimento pela Google dos Servidores GGC pré-configurados
● Fornecimento pela Google de Material e Suporte técnico
● Fornecimento pela Google do Serviço de “Content Distribution”
● Implementação de conectividade Internet via SAT 3 e Satélite , sendo o link primário via SAT3, fornecido pela Angola Telecom, o link secundário via satélite fornecido pela MSTelcom.
● Interligação do GGC, hosteado na MSTelcom, com os ISPs locais, via link de fibra óptica entre MSTelcom e IXP-Ang, hosteado na Angola Telecom.
- As vantagens do GGC são:
● Redução do tráfego internacional: As taxas podem chegar a 75%;
● Resposta mais rápida e transparente para os usuários através do Cache;
● Fácil de configurar com o suporte garantido pela Google;
● Robustez: O Nó GGC tem vários níveis de redundância. Se o Nó GGC estiver indisponível por qualquer motivo, as solicitações do usuário serão enviadas de forma transparente para o Google.
- Descrição do Projecto
Como funciona o GGC
Quando um utilizador solicita um pedaço de conteúdo - por exemplo, um vídeo, página web, ou uma imagem – o Sistema do Google determina se o conteúdo pode ser servido a partir do Nó GGC, hosteado na MSTelcom e se o utilizador está autorizado a acessar o Nó GGC.
Se o Nó GGC tiver o conteúdo solicitado no seu Servidor Cache , ele irá servir o conteúdo directamente para o utilizador final, melhorando a rapidez da navegação para o utilizador e optimizando os recursos de banda do ISP.
Se o conteúdo não estiver armazenado no Servidor Cache , o Nó GGC vai recuperar esse conteúdo a partir dos servidores da Google e armazena para as futuras solicitações.
- Descrição do Projecto
Como funciona o GGC
Quando um utilizador solicita um pedaço de conteúdo - por exemplo, um vídeo, página web, ou uma imagem – o Sistema do Google determina se o conteúdo pode ser servido a partir do Nó GGC, hosteado na MSTelcom e se o utilizador está autorizado a acessar o Nó GGC.
Se o Nó GGC tiver o conteúdo solicitado no seu Servidor Cache , ele irá servir o conteúdo directamente para o utilizador final, melhorando a rapidez da navegação para o utilizador e optimizando os recursos de banda do ISP.
Se o conteúdo não estiver armazenado no Servidor Cache , o Nó GGC vai recuperar esse conteúdo a partir dos servidores da Google e armazena para as futuras solicitações.
Descrição Solução Técnica
O Nó GGC requer um serviço de Colocation que inclui: espaço, energia, conectividade de rede e suporte técnico.
Cada Servidor Cache suporta múltiplas interfaces Gigabit Ethernet , protocolo Link Aggregation Control Protocol (LACP) , utilizado na camada 2 entre cada Servidor Cache e o Switch da rede. O tamanho da subnet é derivada do número de endereços físicos e/ou virtuais no Nó. Cada servidor tem um endereço IP único e uma série de endereços IP virtuais. O endereço IP único é utilizado para o acompanhamento e gestão do próprio cache. Todo o tráfego é servido a partir
do endereço IP virtual, que se pode mover entre as máquinas em caso de falha de equipamento.
A Google vai reter a posse do Equipamento e Sistemas que compõem o Nó GGC. A Google é responsável por toda a manutenção, suporte e custos de envio relacionados com o equipamento GGC.
Recursos
O projecto requer os seguintes recursos para o seu funcionamento:
Recursos Humanos
Coordenador do Projecto (1): Responsável pela gestão do Projecto desde o desenho ate a entrega da solução técnica, coordenação da equipe de projecto, relacionamento com as áreas da empresa, parceiros locais e Google.
Suporte Comercial (1): Responsável pelo relacionamento comercial com Fornecedores e Clientes.
Suporte Técnico (2): Responsável pela implementação da solução técnica, interface com os sistemas de Rede existentes.
Recursos de Rede
Espaço no Datacenter: 8xRU
Energia: 1600W, Estabilizada e Redundante
Switch: 8 Interfaces GE disponíveis
Recursos IP: /27 (30 IPs)
Recursos de Conectividade
Capacidade Internet:
SAT-3 : 1x10 Mbps
Satélite: 1x10 Mbps
Circuitos Locais
Rede MSTelcom – IXPAng: 1x50 Mbps
Luanda, 30 Dezembro, 2009
Silvio Almada